Um cumprimento

Em agosto passado, numa tradicional viagem de T7 sentido zona norte em Porto Alegre, um sujeito entra no ônibus, pára do meu lado e me cumprimenta: “E aí, Ítalo, tudo bem!?” “Opa, tudo tranquilo e contigo?”, eu pergunteo. E ele responde: “tudo legal”, e vai para o fundo do ônibus. Ocorre que eu não fazia ideia de quem era a pessoa e se eu já tinha visto ela alguma outra vez na vida, mas como geralmente confio mais na memória dos outros do que na minha própria, cumprimentei de volta com o mesmo nível de entusiasmo. Hoje, porém, numa rolada do Facebook para baixo, calho de ter encontrado o mesmo rosto tagueado na foto de uma amiga comum. Acabou a parte do mistério que era saber quem era a pessoa, embora permaneça a de saber como ela me conhecia.

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