A poesia concreta chegou a seu ápice, e consequentemente a seu fim – no sentido de que nenhuma obra concreta posterior seria possível e, quiçá, nenhuma anterior – não com o rompimento pretensioso de Ferreira Gullar ou com o próprio pós-concretismo. A potência do concreto, tanto estética quando política, seria explorada em sua mais absoluta totalidade com Renato Aragão, o Didi, em algum momento do início dos anos 2000, quando essa tour de force que eu tento reproduzir abaixo foi jogada em rede nacional, pela Globo, em algum quadro dos Trapalhões, na sala de estar da classe trabalhadora durante o almoço de domingo. O poema se lê: “os pequeno; bê desce; os grande”.
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