Desde quando ingressei no estrato do nível superior de conhecimento, lembro vagamente da última vez em que precisei pensar para responder uma prova ou fazer um trabalho. Em geral não precisa, é dispensável. Aprendo na véspera e reproduzo no dia seguinte.
O problema é meu, é óbvio; também de todo aquele que depende da minha formação.
A instituição de ensino nem finge mais que incita e provoca o pensamento. Finge que ensina, se muito. E eu finjo que aprendo. Ela de um lado e eu de outro, puxamos e empurramos minha formação até caber num tamanho de leito que convenha a ambos.
É a mercantilização da educação, dizem.
Nessa época em que tudo vira commodity, é querer demais que com a educação seja diferente (?).